O ABANCA ganhou 250,1 milhões de euros no primeiro semestre, com uma rentabilidade de 10,7%
- O ABANCA continua a ser um dos bancos mais rentáveis do setor financeiro espanhol
- O volume de negócios está próximo dos 80.000 milhões de euros, depois da integração do Deutsche Bank PCB Portugal
- As receitas recorrentes crescem 5,6% e reforçam o seu papel como principal linha de contribuição para os resultados
- A taxa de incumprimento continua a sua trajetória de redução pelo 21º trimestre consecutivo e situa-se agora nos 3,3%
- Com um rácio CET1 de 14,7%, o ABANCA mantém uma sólida posição de capital, acima dos requisitos regulatórios (593 p.b.)
- A nova produção de seguros cresce 7,4%, impulsionada pela inovação e pelo desenvolvimento de novas capacidades tecnológicas
- A Agência de rating DBRS subiu o rating do ABANCA devido à melhoria continuada das receitas recorrentes e à qualidade dos seus ativos
- O ABANCA assegura um crescimento do negócio, mas incrementa também o numero de ações dedicadas à sustentabilidade
O ABANCA atingiu no primeiro semestre de 2019 um resultado líquido de 250,1 milhões de euros. Este valor significa um ROE de 10,7%, o que continua a situar o ABANCA entre os bancos mais rentáveis do sistema financeiro espanhol.
O balanço do ABANCA inclui pela primeira vez a recente integração do Deutsche Bank PCB Portugal e o volume de negócios está nos 80.000 milhões de euros, pendente a finalização da integração do Banco Caixa Geral em Espanha.
O negócio de crédito registou um crescimento de 6,4% em novas formalizações de crédito (PME`s e outras empresas) e o negócio de seguros de 7,4%, sendo estes, dois dos pilares do plano estratégico que o ABANCA está a desenvolver.
O ABANCA continua a estar entre as entidades mais robustas do sistema financeiro espanhol em termos de capital, com um rácio de CET1 de 14,7%; também na qualidade da carteira o ABANCA está na liderança, com uma taxa de incumprimento que entra no 21º trimestre de melhoria consecutiva e atinge os 3,3%, um dos melhores rácios do sistema financeiro espanhol. O bom desempenho do banco encontra reflexo no seu rating. Recentemente a DBRS subiu o rating do ABANCA para BBB, devido à melhoria contínua das suas receitas recorrentes e à qualidade dos seus ativos. O ABANCA é “investment grade” pela DBRS e pela Fitch.
Crescimento das receitas
O ABANCA continua a reforçar a sua capacidade de gerar receitas recorrentes, com uma margem de juro que atingiu os 272,1milhões de euros, e que cresceu 5,6% quando comparado com o ano anterior. O crescimento da margem é resultado do bom desempenho do negócio com clientes, destacando-se o crescimento do crédito e a boa gestão dos preços da nova produção, assim como a força demonstrada pelo ABANCA na captação de depósitos. O custo do risco (CoR) mantém-se estável e entre os melhores do mercado, devido à contínua redução do incumprimento e a uma politica de concessão de crédito pautada pela prudência. As receitas de prestação de serviços registaram um crescimento anual de 5,7%, destacando-se as receitas resultantes da comercialização de seguros, planos e fundos, que aumentaram 9,8%. Nesta área foi determinante a orientação ao cliente, com produtos inovadores. As receitas de comissões aumentaram 8,1% (anual).
Investimento em capacidades tecnológicas
O bom momento financeiro do ABANCA permitiu fazer fortes investimentos que potenciam as capacidades financeiras e do negócio. Nos últimos 18 meses, o banco investiu um total de 145 milhões de euros, Os canais digitais continuam a aumentar a sua contribuição para ao negócio, e depois de um crescimento de 7,7%, superam já os 54,8% no total de transações. O investimento nas capacidades digitais acarreta um crescimento significativo na produtividade da rede comercial.
Volume de negócio
Depois da integração do Deutsche Bank PCB Portugal, o negócio do ABANCA cresce 13,6% e alcança os 78.661 milhões de euros. O crescimento deste volume é um crescimento equilibrado tanto em crédito, que aumenta 13,5% e atinge os 32.826 milhões, como em captação de recursos, que cresce 14,3% e atinge os 44.515 milhões de euros.
O ABANCA continua ainda a demonstrar uma sólida capacidade de crescer organicamente. Se excluirmos a integração do Deutsche Bank PCB Portugal, o ABANCA evidencia uma taxa de crescimento de 4,9% em crédito a clientes e de 4,7% em captação de recursos, em grande parte devido aos mais de 50.000 clientes que o ABANCA captou em 2019.
Na carteira de crédito, o financiamento a empresas (PME´s e outras empresas) demonstrou um elevado dinamismo no que diz respeito a novas formalizações, com um crescimento anual de 6,4%. O sucesso da integração do negócio do Deutsche Bank Portugal, permite um crescimento de 44,7% dos recursos de clientes e potencia as capacidades do ABANCA nos segmentos de Affluent & Private Banking. Com esta operação, o ABANCA Portugal passou a deter uma quota de mercado de 7% dos fundos de investimento e de 35% no caso de fundos de investimento internacionais em Portugal. Esta integração possibilita também um crescimento de 11,6% em depósitos, que atingem os 1.726 milhões de euros.
Depois desta integração, o ABANCA passa a gerir em Portugal um volume de negócios de mais de 7.000 milhões de euros, o que coloca o ABANCA como a 10ª entidade do mercado Português tanto por crédito como por recursos. O ABANCA é ainda a 1ª entidade em Advisory Banking, servindo cerca de 79.000 clientes (particulares e empresas) através de uma rede comercial composta por 70 pontos de venda nas principais localidades e centros económicos de Portugal, que conta com uma equipa local formada por cerca ade 500 colaboradores que detêm uma grande experiência na gestão de clientes de perfil Aflfuent & de Private Banking.
O ABANCA continua ainda a trabalhar na conclusão do processo de integração do Banco Caixa Geral Espanha, o que implicará um crescimento de mais 7.000 milhões de euros ao volume de negócios do ABANCA.
Negócio de seguros
O negócio de seguros revela um crescimento significativo, impulsionado pelas novas capacidades tecnológicas e de inovação. Os seguros vida crescem 6,1% e os generalistas 18,0%. Nos próximos anos o ABANCA espera crescer significativamente o negócio de seguros em Portugal e Espanha. Para responder a esta ambição de crescimento, o ABANCA anunciou em julho deste ano um acordo de longo prazo com o Crédit Agricole Assurances, o primeiro banco europeu em bancassurance. As duas entidades vão criar uma joint-venture detida a 50% por cada, que terá sede na Galiza e que será dirigida a clientes particulares e empresas com menos de 2 milhões de euros de faturação.
Esta nova aliança combina o conhecimento do cliente que detém o ABANCA, com o expertise técnico e de produto do Crédit Agricole Assurances. Este modelo, que será disruptivo, estará centrado no conhecimento das necessidades do cliente, no desenvolvimento da contratação self-service e na operativa multicanal com enfoque no digital-first. Esta nova empresa vai criar e desenvolver produtos simples e inovadores, apoiados por soluções tecnológicas de vanguarda e acompanhados de uma experiência de cliente que irá ser diferenciadora.
Qualidade do crédito
O ABANCA continua a reduzir a taxa de incumprimento, que a 30 de junho se situava nos 3,3%, amplamente abaixo do sistema. O ABANCA segue uma trajetória de 21 trimestres consecutivos de decréscimo da sua taxa de incumprimento. O ABANCA é a entidade espanhola com menor carteira de crédito malparado. Tem um rácio de cobertura de crédito de 59,0%, 57,1% para saldos duvidosos e de 61,8% para os ativos adjudicados. A combinação de todas estas variáveis faz com que o ABANCA seja uma das entidades mais saudáveis do setor financeiro espanhol, com um Rácio Texas de 34,5%.
Solvabilidade e liquidez
O rácio de capital total situa-se nos 16,8% phase in (16,1% fully loaded). O capital de qualidade máxima (CET1) situa-se nos 14,7% phase-in (14,0% fully loaded), entre os mais elevados do sistema espanhol. O ABANCA tem um nível de capitalização de 593 pontos básicos, acima dos requisitos legais estabelecidos. O ABANCA dispõe ainda de uma cómoda posição de liquidez de 12.270 milhões de euros, entre ativos líquidos e capacidade de emissão de obrigações. Os ativos líquidos cobrem praticamente o dobro dos vencimentos de emissões. Os rácios de financiamento neto estável NSFR (129%) e de cobertura de liquidez LCR (196%), permitem o cumprimento dos requisitos regulatórios fixados por Basileia III.
Sustentabilidade
Neste primeiro semestre de 2019, o ABANCA deu um novo impulso à aplicação de critérios de responsabilidade social na atividade do negócio e de governo corporativo.
A entidade adotou as práticas de governo corporativo exigidas às empresas cotadas em bolsa. Em abril deste ano lançou no mercado o Alpha Responsable, um serviço de gestão de carteiras de fundos de investimento socialmente responsáveis. O ABANCA participa ainda em projetos do Plan Nacional Integrado de Energía y Clima (PNIEC), em projetos de energias renováveis Power Purchase Agreement (PPA) em colaboração com grandes empresas, e noutros projetos verdes focados na renovação da frota pesqueira e na melhoria da eficiência energética do setor primário. Para além disso, o ABANCA está a levar a cabo uma renovação das suas sedes corporativas e da sua rede de agências de forma a torná-las energeticamente inteligentes, e está também a implantar politicas de transporte sustentável e de redução de uso do papel.