ABANCA e a Fundação Bancaja inauguram na Corunha a exposição “Compromisso com a Arte”
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O projeto apresenta 77 obras selecionadas das coleções de arte das duas instituições.
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Juan Carlos Escotet Rodríguez afirma que esta colaboração “confirma o compromisso do ABANCA e da Fundação Bancaja com a cultura, com os criadores e, sobretudo, com o público”.
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É a primeira vez que se realiza uma exposição tão ampla do acervo de arte contemporânea da Fundação Bancaja fora da Comunidade Valenciana.
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O presidente da ABANCA, Juan Carlos Escotet Rodríguez, afirmou na cerimónia de inauguração que “esta mostra é um exemplo de como a arte permite transcender fronteiras, e confirma o compromisso do ABANCA e da Fundação Bancaja com a cultura, com os criadores e, sobretudo, com o público”, já que, tal como indicou, esta exposição “é o fruto de uma aliança entre duas entidades com os seus próprios caminhos e personalidades, mas com um objetivo comum: aproximar a arte da sociedade”.
A exposição inclui um total de 77 obras, 24 provenientes da Coleção de Arte ABANCA e 53 do acervo da Fundação Bancaja. É a primeira vez que se realiza uma mostra tão ampla da coleção de arte contemporânea desta entidade fora da Comunidade Valenciana.
De manhã, na apresentação aos meios de comunicação, Miguel Ángel Escotet afirmou que “a arte é uma grande ferramenta de convivência e coesão social, é esse elemento capaz de nos conectar e igualar a todos os seres humanos. Por isso, o ABANCA e a sua obra social, Afundación, comprometem-se todos os dias com a experiência artística. Acrescentou que “a Coleção ABANCA e a coleção da Fundação Bancaja unem-se nesta mostra que simboliza a colaboração institucional e a visão partilhada, assim como a forma como ambas as instituições entendem a arte”.
Na sua intervenção, o presidente da Fundação Bancaja, Rafael Alcón Traver, destacou “o marco que representa a apresentação tão diversa e extensa de parte dos nossos acervos de arte contemporânea fora do nosso território de origem”, bem como “a grande oportunidade de expô-los na Corunha juntamente com obras de uma coleção de referência como a do ABANCA, alcançando o objetivo de pôr em diálogo a obra de artistas valencianos e galegos com artistas internacionais”.
Das vanguardas artísticas à arte contemporânea
A Coleção ABANCA e a coleção da Fundação Bancaja são dois exemplos de coleções corporativas consolidadas ao longo dos anos. Embora as suas diferenças sejam evidentes, tanto pela relação de artistas como pela origem das obras, o comissário encontrou pontos de convergência para oferecer ao visitante um interessante percurso pela história da arte, das vanguardas até à arte contemporânea.
A exposição, que ocupa os pisos principais da sede da Afundación A Corunha, está organizada em grandes temáticas da arte contemporânea, adaptadas à singularidade e às perspetivas das coleções do ABANCA e da Fundação Bancaja.
A visita começa no terceiro piso do edifício com uma série de obras selecionadas que mostram a vitalidade das vanguardas, através de artistas como Pablo Picasso, Juan Gris, Kandinsky ou Georges Braque.
O segundo núcleo da exposição centra-se nos desenvolvimentos da pintura abstrata. Neste espaço de “procura serena”, nas palavras do comissário, destacam-se nomes como Teixidor, Scully, Usle, Förg, Mompó ou Knoebel.
De seguida, o percurso aproxima-nos do pop espanhol e de outras manifestações figurativas esteticamente próximas deste movimento, com especial presença de artistas valencianos. Estão representados os grupos artísticos Equipo Crónica e Equipo Realidad e artistas como Juan Genovés, além de outros criadores como Juan Barjola, Darío Villalba, Anzo, Luis Gordillo, Carlos Alcolea, Manolo Valdés ou Eduardo Úrculo.
Outra das salas é dedicada às “divagações oceânicas”, partindo das fascinantes visões marítimas de Urbano Lugrís, que se encontram acompanhadas por obras de Axel Hütte, Carmen Calvo e Julian Opie.
Por fim, no piso térreo, o olhar dos visitantes é direcionado para o prazer com a evocação da natureza e do contexto urbano. Destacam-se as fotografias de José Manuel Ballester ou Günther Förg, as arquiteturas de Miquel Navarro e a forma essencial disposta na Coluna de Vénus (1988) de Andrés Alfaro.
Visitas
A exposição está aberta ao público na Sede Afundación A Corunha até 31 de janeiro de 2026. Pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 17h30 às 20h30, e aos sábados e feriados das 12h00 às 14h00 e das 17h30 às 20h30. Encerra aos domingos.